Rui Martins

"The next generation"
01-03-2018

Sempre trabalhou no Porto, mas não sabe o que o futuro lhe reserva, versátil e ativo, Rui Martins apresenta-se como um jornalista apaixonado pelo que faz. Começou a sua carreira ainda no jornal "Comércio do Porto", onde esteve durante 3 anos. Passando também pelo Jornal de Notícias e mais tarde, pelo jornal desportivo O Jogo. Em meados da década de 90, o jornalista rendeu-se ao poder da imagem, acabando por ir trabalhar no meio televisivo, na RTP do Porto, onde permanece até aos dias de hoje.  (ver infografia)

« Antigamente, o jornalista era confundido como escritor. »  

Iniciou o seu discurso com alguns exemplos do jornalismo exercido antigamente, o texto corrido, a linha cronológica e o "contar todos os pormenores" foram os principais destaques do convidado, que fez uma retrospetiva aos alunos do estado do jornalismo, como já foi e como é agora. Afirmou que os planos para o futuro e o futuro do jornalismo estão nas mãos da próxima vaga de jornalistas, e que a próxima geração vai dar continuidade ao paradigma instalado nos dias de hoje. 

« o meu fascínio pela televisão têm haver com a manipulação da imagem. » 

Contudo, o jornalista afirma que a televisão é a sua grande paixão e o gosto e manipulação da imagem é o que mais o fascina. A sua apresentação passou por também demonstrar aos alunos alguns trabalhos em reportagem do arquivo da RTP1, e foi deixando alguns conselhos para queria seguir esta área do jornalismo. Diz que não é fácil ser original, mas que a essência é "tentar fazer diferente dos outros". Contou ainda algumas peripécias e episódios da sua vida profissional, e de como era dificil fazer um direto ou reportagem a partir do estrangeiro e como a tecnologia veio dar ao jornalismo, a grande potencialidade do "estar próximo do público". 

Para terminar, o jornalista não se cansou de afirmar que o jornalismo é agora refém da "next genaration" e, por isso mesmo, o conceito de pró atividade e de autonomia têm de estar cada vez mais presentes no futuro, "não é chegar à redação e ser arrogante, do género eu é que sei, mas mostrar outra visão e apresentar iniciativas e temas para serem abordados." 

« Sejam proativos e não tenham medo de arriscar, pensem no que poderiam dar às redações. »